A oração é a expressão da nossa relação com Deus, como o único absoluto. Na oração, o homem se volta para Deus, reconhecendo a si mesmo como criatura, relativizando a autossuficiência. Por isso, rezar para ser elogiado é colocar-se como centro, falsificando a oração.
Mas há uma nova perspectiva: essa relação deve ser de confiança e intimidade, como a de um filho para com o seu pai.
Como diz Nosso Senhor Jesus Cristo, o ser humano não dará uma pedra ao filho que lhe pede pão, nem dará uma cobra, se ele lhe pede peixe.
Se o ser humano, que é passível de pecar sabe dar coisas boas a seus filhos, quanto mais o Pai do céu? Ele dará coisas boas aos que lhe pedirem.
Alguém já afirmou que “a oração é a força do homem e a fraqueza de Deus”. Sabemos que Deus nunca é fraco. A palavra “fraqueza” aí significa bondade, misericórdia, compaixão. Significa que Deus se compadece de nós quando somos sinceros, fieis e pedimos aquilo que será bom para nós e para nossos semelhantes.
Como diz a canção bíblica, “a mãe será capaz de resistir ou deixar de amar algum dos filhos que gerou? E, se acaso existe tal mulher, Deus se lembrará de nós em seu amor.”
É preciso que tenhamos para com os outros a mesma preocupação que temos espontaneamente para com nós mesmos.
Não se trata de visão calculista - dar para receber - mas de uma compreensão do que seja o amor do Pai. Pedi a Deus e Recebereis!
Padre Wagner Augusto Portugal.
Vigário Judicial da Diocese da Campanha (MG)
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