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sábado, 22 de outubro de 2011

A força do Amor

A palavra “amor” está envolvida de predicados, de qualidades, de situações e expressões que, na visão da Sagrada Escritura, tudo se resume na frase “amar a Deus e amar o próximo como a si mesmo”. Ela constitui o maior de todos os mandamentos da vida.
O amor tem uma força que, às vezes, até explode dentro da pessoa. Mas tem que ser bem canalizado, não deixando que se transforme em atitudes de agressão e prejuízo para os que o detêm e para aqueles com quem a pessoa convive.
Pela força do amor podemos até esvaziar nossa vida para fazer o outro feliz. Mas pode acontecer o contrário, experimentando um falso amor e explorar a vida alheia. É um amor que se transforma em ódio e violência, podendo ocasionar até morte.
Em Deus, o amor é uma vocação, um caminho de acesso à realização plena, que só acontece de forma gratuita. Esta prática supõe fazer ao outro aquilo que gostaria que fosse feito à gente mesmo, mas dentro da realização da gratuidade.
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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O maior mandamento

A pergunta do fariseu estava cheia de más intenções. Para eles, todos os mandamentos eram igualmente importantes e deveriam ser cumpridos com o mesmo rigor. Aquele fariseu, ao perguntar a Jesus qual era o mandamento mais importante, desejava colocá-lo em dificuldades. No entanto, Jesus não teve medo e respondeu com clareza. Tudo está resumido em dois mandamentos: amar a Deus e ao próximo. Nada mais é necessário. Todas as demais normas dependem desses dois mandamentos maiores. E foi isso que ouviram, surpresos os fariseus e o que nós hoje devemos ter bem presente. Todos os nossos deveres como cristãos estão resumidos nesses dois mandamentos: amar a Deus e aos irmãos.
São dois mandamentos que estão ligados entre si. Não são duas normas separadas e independentes. Em outras palavras, um é condição para o outro. O segundo é condição para o primeiro. Apenas aquele que ama seus irmãos ama a Deus: e aquele que não ama seus irmãos não ama a Deus, por mais que vá à missa ou reze muitas orações, ou leia diversas vezes a Bíblia. Portanto, os dois mandamentos andam bem juntos e não podem ser separados.
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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Solenidade de Nossa Senhora da Conceição Aparecida


Meus queridos irmãos,
O Brasil e o seu povo santo estão unidos, de norte a sul, de leste a oeste, para a grande festa de nossa augusta padroeira: a Virgem da Conceição, Aparecida das águas do Rio Paraíba, no vale do mesmo nome, no ano de 1717.

A devoção à Virgem Maria, depois da Fé Católica, é o maior legado que nossos colonizadores nos deixaram. “Em Portugal se conservará o dogma da fé”, predisse Nossa Senhora em Fátima, exatos 200 anos após a aparição da Virgem Aparecida. No Brasil, por conseqüência, essa fé há-de ser sempre inabalável, pela forma sólida como sempre foi fundada no coração de nossos fiéis.

Poderia a Providência Divina ter, como sinal, conduzido às redes dos dedicados e sofridos pescadores do Paraíba uma cruz – símbolo da nossa fé; ou um ícone do Divino Redentor ou até de algum santo. Mas, não. É a imagem daquela que nos foi dada por Mãe, a Eva do Novo Tempo, numa expressão plácida, orante, imersa no diálogo com o Deus que a criou, como que meditando todas as maravilhas que lhe foi dado conhecer, que vem guiar a espiritualidade daquele povo sofrido, massacrado pelo poder exacerbado, pela injustiça, pela opressão.

Essa imagem da Virgem que se apresenta como ícone de veneração, de contemplação e de modelo tornou-se, com o passar do tempo, uma referência para os brasileiros – para o povo e para a nobreza. A similitude com o povo pobre, a cor negra, a simplicidade de sua escultura tem muito em comum com o povo brasileiro, na sua simplicidade, a ponto de ser consagrada como Rainha e Padroeira do Brasil e, por Decreto Pontifício, coroada como tal. Daí o 12 de outubro ser um dia de grande felicidade e de contentamento espiritual.
No majestoso Santuário Nacional de Nossa Senhora, na paulista Aparecida, ou nas catedrais, igrejas matrizes e filiais, capelanias e oratórios públicos de todo o imenso território nacional, os fiéis, precedidos de seus Pastores, louvam a Deus, por intermédio de sua Mãe que nos legou o mais simples e profundo modo de seguir a Jesus Cristo, o Redentor: “Fazei tudo o que Ele vos Disser!”.

 

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