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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O Papa e a Jornada Mundial da Juventude

Entre os dias 16 e 21 de agosto do corrente, aconteceu em Madrid, Espanha, a 26ª. Jornada Mundial da Juventude com o tema “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”. Como de costume, a Jornada Mundial da Juventude de Madrid contou com a presença e presidência oficial de Sua Santidade o Papa Bento XVI. O encontro, que se realiza a cada dois ou três anos, em diferentes partes do mundo, foi idealizado pelo Beato João Paulo II, no seu pontificado, e objetiva “partilhar com toda a Igreja a esperança de muitos jovens que querem comprometer-se com Jesus Cristo e com os irmãos, buscando um mundo melhor através da experiência Cristã”. Na JMJ de 2011, os momentos fortes, presididos pelo Santo Padre Bento XVI, foram:

Na sexta-feira, dia 19, o Santo Padre reuniu-se, no evocativo Pátio dos Reis, em El Estoril, com um expressivo número de jovens religiosas. Bento XVI começou afirmando que “cada carisma é uma palavra evangélica que o Espírito Santo recorda à sua Igreja”. Desse modo, viver no seguimento de Cristo casto, pobre e obediente é uma “exegese” viva da Palavra de Deus. Ao recordar que o encontro pessoal com Cristo, que alimenta sua consagração, deve se revelar em suas vidas, o Papa ressaltou que ele adquire uma especial relevância hoje, se constata uma espécie de “eclipse de Deus”, uma certa amnésia, e até mesmo uma “verdadeira rejeição do cristianismo e uma negação do tesouro da fé recebida”. Portanto, concluiu o pontífice, diante do relativismo e da mediocridade surge a necessidade desta radicalidade que testemunha a consagração como uma pertença a Deus.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

JMJ 2013: “Ide e fazei discípulos de todos os povos”

Bento XVI anunciou esta quarta feira (24.08.2011) que o lema da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2013, na cidade brasileira do Rio de Janeiro, será “Ide e fazei discípulos de todos os povos”, expressão baseada no evangelho segundo São Mateus.
Na audiência geral que decorreu durante a manhã em Castel Gandolfo, próximo de Roma, o Papa revelou também que a Jornada de 2012, que se assinalará nas dioceses católicas, vai ser dedicada ao lema “Alegrai-vos sempre no Senhor”, apelo extraído da carta de São Paulo aos Filipenses.
Na alocução que dirigiu aos fiéis reunidos no pátio interior da residência pontifícia de Castelgandolfo, Bento XVI recordou a sua participação na JMJ que decorreu em Madrid de 16 a 21 de agosto, tendo qualificado de “emocionante” o maior evento católico juvenil a nível mundial.
“O encontro de Madrid foi uma magnífica manifestação de fé para a Espanha e para o mundo”, assinalou o Papa, acrescentando que a JMJ foi uma “ocasião especial para refletir, dialogar, trocar experiências positivas e, sobretudo, rezar em conjunto e renovar o empenho de radicar a vida em Cristo”.
A 26.ª JMJ constituiu para o Papa um “dom precioso, que dá esperança” para o futuro do catolicismo, com os fiéis a expressarem “o desejo firme e sincero de radicar a sua vida em Cristo, permanecerem unidos na fé, caminharem juntos na Igreja”.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Não Excluir


Dentro do regime de uma cultura liberal, o termo exclusão tem um destaque muito forte. Ele é consequência da capacidade e do poder, ou não, de competitividade. A base está na força causada pelo enfrentamento econômico, que dá vantagem a uns e desqualifica a muitos outros dos mesmos privilégios. Muitos são marginalizados.
Numa outra dimensão de atuação, tendo em vista as comemorações e o destaque dado ao dia dos pais, a família é um ambiente de inclusão, de acolhimento e de partilha fraterna. O pai, pela própria missão, nunca pode abandonar os filhos e nem aqueles que fazem parte da mesma família e de sua área de convivência.
Na cultura antiga, a pessoa não ser da mesma raça, ou da mesma nacionalidade, era ser excluído. As atitudes eram de discriminação. Isto está muito evidente no contexto bíblico, principalmente nas relações entre os judeus e os chamados povos pagãos, aqueles de outras nações vizinhas.
Não podemos dizer que hoje seja tão diferente, mas há um esforço muito grande de solidariedade, de superação da discriminação, do racismo e das atitudes excludentes. Não bastam leis para combater as práticas de exclusão. Temos sim que entender e sentir os frutos de uma boa convivência.

domingo, 21 de agosto de 2011

Em 2013, a JMJ é no Brasil

Sabe quem vem em 2013 ao Brasil? O Papa!
E sabe o que ele vem fazer aqui? Viver, com milhões de jovens, a próxima Jornada Mundial da Juventude!

"A sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2013, será o Rio de Janeiro!",  anunciou o Pontífice para mais de dois milhões de jovens na última missa da JMJ Madri, na manhã deste domingo (21). A notícia deixou os brazucas radiantes de alegria. "Lê-lê-lê-ô! Lê-lê-ô! Brasil!-", exultaram os brasileiros no aeroporto de Cuatro Ventos, no final de missa de encerramento da JMJ, que reuniu quase dois milhões de jovens.
A delegação brasileira enviada a Madri foi a maior de todas as jornadas. Mais de 15 mil jovens participaram da Pré-Jornada, catequeses, Feira Vocacional e Vigília. Todos eles viram um Bento XVI radiante e puderam enraizar a vida em Cristo, se tornaram firmes na fé. Agora, a experiência do encontro com Cristo e com milhares de culturas, será levada para a cidade maravilhosa do Rio de Janeiro. 

sábado, 20 de agosto de 2011

A Responsabilidade de Pedro: Quem é Jesus Cristo?



Simão Pedro atreve-se a colocar um nome em Jesus, isto é, a dizer-lhe quem é Ele e a defini-lo: “Tu és o Messias, o filho do Deus vivo”.
Mas o que significam essas palavras?  O que é que elas significaram para Pedro? Podemos supor que Messias recordava a Pedro as velhas histórias de libertação de seu povo. Para um povo como o judeu, que vivia àquela época, sob a dominação romana, libertação não poderia ter outro sentido que o de libertação política. Finalmente, Deus se manifestava claramente a favor do seu povo. Isso não significa que Pedro sentisse ódio pelos romanos, mas não seria uma legítima aspiração a busca da liberdade tanto das pessoas quanto dos povos?
Ao dizer que Jesus era o Messias, Pedro estava expressando a sua fé em um Deus libertador, um Deus que apoiava a liberdade de seu povo para tomar as suas próprias decisões e ser, assim, dono de seu destino.
Pedro, no entanto, disse também que Jesus era “o Filho de Deus vivo”.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O seguimento de Jesus: O caminho da Cruz

A narrativa de Mt 16, 21-27  começa com as mesmas palavras que Jesus utilizou para provocar em Pedro uma mudança de atitude: “Se alguém quer vir comigo ...” Desta vez, porém, dirige-se a todos os discípulos para explicar-lhes as exigências do seguimento.

A exortação a “tomar a cruz e a negar-se a si mesmo” aparece em outro lugar no Evangelho, mas aqui aparece como condição de seguimento.
Seguir Jesus significa, antes de tudo, negar-se a si mesmo e tomar a Cruz, o que é o mesmo que perder a própria vida para encontrá-la em plenitude.
Os primeiros cristãos utilizaram muito a expressão “tomar a cruz”, para expressar a sua união com Jesus em sua Morte e Ressurreição. É muito provável que Jesus, ao se referir à Cruz, a veja como símbolo de sofrimento e os primeiros cristãos deram a essa expressão um sentido mais pleno, relacionando-a com o mistério da Páscoa de Jesus.
O seguimento de Jesus significa renunciar aos projetos pessoais de realização, aos olhos da sociedade estruturada pelos poderosos, e tomar a Cruz. 
 

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