Meus queridos irmãos,
Vivemos o primeiro Domingo da
Quaresma. Santa Quaresma! Tempo de perdoar e de amar. Amar como Jesus nos amou,
entregando-se à tirania de seus algozes, submetendo-se a humilhações e ao Lenho
da Cruz para a salvação da humanidade.
Refletimos hoje sobre a
conversão, linha mestra deste tempo admirável que é a Santa Quaresma.
A Restauração da humanidade é
feita em Cristo pelo batismo.
O mal tem muitas faces, mas uma
coerência inferior faz pensar num ser pessoal, embora não identificável no
mundo material. Chama-se Satanás, ou seja, adversário, ou ainda diabo, o destruidor.
O diabo está presente desde o início da humanidade. Parece, às vezes, que Deus
“solta as forças do mal”, por exemplo, quando ele permitiu que Satanás provasse
o justo Jô. As águas do dilúvio representavam, para os nossos antepassados, um
desencadeamento das forças do mal sobre a criação, o mundo dos homens. Deus
soltou Leviatã, o demônio das águas. Mas quem tem a última palavra, a palavra
final, na criação é o amor misericordioso de Nosso Senhor Jesus Cristo.