Infelizmente, a palavra "MÃE", na sociedade hodierna,
está perdendo o seu valor,o seu autêntico significado,e muitas vezes soando de
modo ambíguo como sinônimo de AMOR.
Ora, aprendemos desde os tempos s de escola primária, que ser Mãe
é "ser" muito mais para o outro do que para "ser" para si
mesma, pois, o amor de mãe é uma constante doação.
Não somos descrentes, entretanto, na maioria das vezes, o que
constatamos contradiz esses conceitos que guardamos desde a nossa infância.
Algumas vezes até em hostil oposição. As reivindicações e leis que
percebemos por aí, dizem e com muita argumentação sofisticada querem
provar o oposto do que realmente o "ser" mãe significa.
Em nome da liberdade, de uma falsa liberdade, e de querer defender
os direitos humanos,querem definir o que pela sua própria natureza biológica e
espiritual se evidencia.Jamais poderão arrancar de seu ser aquilo que é
conatural com ele, pois é intrínseco na mulher a maternidade biológica e
espiritual.
Contudo, no fundo do poço e no fim do túnel existe uma luz:
o mal jamais vencerá o bem e, nem o ódio vencerá o amor.
Podemos e devemos crer, para o nosso próprio bem, que existe além
do nosso próprio conhecimento e entendimento, um Deus único e verdadeiro, que
além de ser Pai é também Mãe. Um Deus que cuida, vela, orienta e nos protege.
Um Deus que nos ama infinitamente e que nos deu uma Mãe: MARIA, a Mãe de Jesus.
É a Mãe Maria que nos abençoa, que nos protege e que nos aponta para o seu
Filho Redentor.
Aproveito a oportunidade para cumprimentar a todas as mães,
particularmente as mães de nossos padres e bispos, e, segundo a origem do
Dia das Mães, rezar por todas as mães falecidas, de modo especial a
minha. Que do céu ela interceda a Deus por todas as mães. Que a Virgem
Maria, a Mãe de todas as mães as abençoem. E beijando as mãos de todas as
mães, eu também as abençoo.
+
Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo
Emérito de Juiz de Fora, MG.
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