Esta verdade afirma a plenitude de imortalidade à qual o homem está
destinado; constitui, portanto, uma lembrança da dignidade da pessoa,
especialmente do seu corpo.
No final do Símbolo dos Apóstolos a Igreja proclama: «Creio na
ressurreição da carne e na vida eterna». Nesta fórmula, estão contados
de uma forma breve os elementos fundamentais da esperança escatológica
da Igreja.
1. A ressurreição da carne
A Igreja proclamou, em muitas ocasiões, a sua fé na ressurreição de todos os mortos no final dos tempos. Trata-se, de certo modo, da “extensão” da Ressurreição de Jesus Cristo, «o primogênito entre muitos irmãos» ( Rm 8,29) a todos os homens, vivos e mortos, justos e pecadores, que terá lugar quando Ele vier no final dos tempos. Com a morte, a alma separa-se do corpo; com a ressurreição, corpo e alma unem-se de novo entre si, para sempre (cf. Catecismo, 997). O dogma da ressurreição dos mortos, ao mesmo tempo em que fala da plenitude da imortalidade à qual o homem está destinado, é uma viva lembrança da sua dignidade, especialmente na sua vertente corporal. Fala da bondade do mundo, do corpo, do valor da história vivida dia a dia, da vocação eterna da matéria. Por isso, contra os gnósticos do século II, falou-se da ressurreição da carne, ou seja, da vida do homem no seu aspecto mais material, temporal, mutável e, aparentemente, caduco.
1. A ressurreição da carne
A Igreja proclamou, em muitas ocasiões, a sua fé na ressurreição de todos os mortos no final dos tempos. Trata-se, de certo modo, da “extensão” da Ressurreição de Jesus Cristo, «o primogênito entre muitos irmãos» ( Rm 8,29) a todos os homens, vivos e mortos, justos e pecadores, que terá lugar quando Ele vier no final dos tempos. Com a morte, a alma separa-se do corpo; com a ressurreição, corpo e alma unem-se de novo entre si, para sempre (cf. Catecismo, 997). O dogma da ressurreição dos mortos, ao mesmo tempo em que fala da plenitude da imortalidade à qual o homem está destinado, é uma viva lembrança da sua dignidade, especialmente na sua vertente corporal. Fala da bondade do mundo, do corpo, do valor da história vivida dia a dia, da vocação eterna da matéria. Por isso, contra os gnósticos do século II, falou-se da ressurreição da carne, ou seja, da vida do homem no seu aspecto mais material, temporal, mutável e, aparentemente, caduco.