Através dos séculos, Papas, Santos, e muitos bons e santos Teólogos
ensinaram a importância da devoção e das orações dirigidas à
Bem-Aventurada Sempre Virgem Maria. Ora é necessário rezar à
Bem-Aventurada Sempre Virgem Maria do modo que os Santos nos
ensinaram.
Também a Santa Igreja Católica, pilar e alicerce da Verdade,
inspirada e orientada pelo Espírito Santo, ensinou de modo consistente
através dos séculos esta doutrina e esta prática. A Santíssima Virgem
Maria é “Vida, Doçura, e Esperança Nossa”, como tão bem expressa a Salve
Regina – a oração milenar da Salve Rainha. Estes
títulos e realidades são defendidos contra os ataques dos Protestantes e
dos Modernistas por Santo Afonso Maria de Ligório, no seu livro As Glórias de Maria.
O Papa Leão XIII diz-nos que todas as graças nos vêm de Deus,
através da Santa Humanidade de Jesus Cristo, e que é pelas Mãos da
Bem-Aventurada Sempre Virgem Maria que chegam até nós. É evidente
vermos, a partir desta ordem estabelecida por Deus para a nossa
Salvação, que Deus vem em primeiro lugar e acima de todas as coisas –
depois, a Sua Santa Humanidade em Jesus Cristo – e depois, Santa Maria
Mãe de Jesus. E só depois de Maria é que vem a importância da Santa
Igreja Católica. É que Maria é a Mãe da Igreja, e o membro da Igreja
mais elevado a seguir a Jesus Cristo, que é a Cabeça.