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quinta-feira, 30 de junho de 2011

São Pedro e São Paulo


Dois homens fundamentais na difusão da fé católica são celebradas conjuntamente, em 29 de junho em Roma, e no Brasil, quando o dia da festa cai durante a semana no domingo seguinte, para lembrar Pedro e Paulo, que a liturgia os reúne em uma só Solenidade.
Pedro é lembrado pelo deu testemunho corajoso diante da perseguição e Paulo, por seu empenho missionário em territórios da diáspora judaica, que se deu quando os romanos expulsaram os judeus da sua própria terra.
Celebramos no dia 29 de junho a solenidade desses dois grandes apóstolos, que são de suma importância para a Igreja primitiva. Por ser uma solenidade, é celebrada no domingo entre 28 de junho e 4 de julho, a não ser que coincida com um domingo.
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quinta-feira, 23 de junho de 2011

CORPUS CHRISTI

Nesta quinta-feirra, dia 23 de junho, celebramos a festa do Corpo e Sangue de Cristo. É um momento de oração, reflexão, manifestação pública de nossa fé. É um momento importante, pois a Igreja nos convida a parar.
O mundo cibernético e financeiro ao nosso redor fala exatamente o contrário. Não se pode perder tempo, pois tempo é dinheiro, é oportunidade. Precisamos correr, fazer as coisas rapidamente para não perder tempo, ser dinâmico e eficaz.
Um “dia santo” é uma folga durante a nossa jornada para parar, refletir, rezar. Parar para fazer um balanço da situação da nossa fé e tomar consciência dos hábitos de superficialidade e pressa que, às vezes, caracterizam a nossa relação com a Eucaristia celebrada nas nossas comunidades.
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terça-feira, 21 de junho de 2011

A origem da festa de Corpus Christi

A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula "Transiturus" de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.
O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, as quais exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico.
Juliana nasceu em Liège em 1192 e participava da paróquia Saint Martin. Com 14 anos, em 1206, entrou para o convento das agostinianas em Mont Cornillon, na periferia de Liège. Com 17 anos, em 1209, começou a ter 'visões', exigindo da Igreja uma festa anual para agradecer o sacramento da Eucaristia. Com 38 anos, em 1230, confidenciou esse segredo ao arcediago de Liège, que 31 anos depois, por três anos, se tornaria o Papa Urbano IV (1261-1264), tornando mundial a Festa de Corpus Christi, pouco antes de morrer.
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segunda-feira, 20 de junho de 2011

O Deus inatingido


Parece que se espalhou a idéia, jamais confirmada, de que “quanto mais culto, mais ateu”.  Esse é um boato que se procura espalhar, para dar um ar de vencedores, aos que se distanciaram de Deus. Já o aforismo de que “meia ciência afasta de Deus, e muita ciência aproxima de Deus” continua sendo confirmado. Pode até ter sido uma imprudência. Mas entrei em contacto com vasta literatura agnóstica ou atéia dos nossos dias (para ver o que os adversários estavam tramando). Não tenho a impressão de que sempre sejam despidos de sinceridade. Mas tais obras me deram a nítida convicção de que nem de longe entraram na essência do assunto. O que esses pensadores abordam e procuram destruir não é o admirável Deus de Jesus Cristo, o mistério por excelência, mas a divindade descrita por Descartes, Leibniz e outros. Para começar, nenhum dos críticos aborda o Deus-comunidade das três divinas pessoas. Assumem como seu tema o deus solitário, que seria apenas uma força do universo. E não uma pessoa, como já ensinavam os judeus. Realmente, esse deus-força nada me diz. Eu quero o Deus vivo, o Deus comunicação, que deseja a minha realização plena. Ouvi-os falar muito contra o Deus Criador, pouco contra Jesus Cristo, e nada contra o Espírito de vida (parece que o desconhecem).
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sábado, 18 de junho de 2011

Deus é Amor


Concluimos na semana passada o tempo pascal. Praticamente, estamos na metade do ano litúrgico. Depois de celebrarmos o Mistério da Encarnação (Advento e Natal) e o Mistério da Redenção (Quaresma e Páscoa), embora ambos estejam presentes durante toda a nossa vida, agora, como no alto de um monte, a Igreja nos convida a olhar o caminho percorrido e nos dispor a continuar com ânimo e coragem a caminhada que temos adiante.
É assim a nossa vida e a vida da Igreja. Vemos neste tempo o sinal da nossa caminhada histórica, iluminados pelo Espírito Santo, caminhando em Cristo rumo ao Pai para vivermos a comunhão trinitária, agora pela fé e um dia pela visão. Vemos também a Igreja que continua mostrando-nos a presença de Jesus, o Cristo Senhor, na história dos homens, proclamando e anunciando a Boa Notícia, como aparece no início do Evangelho deste domingo.
É a grande solenidade que nos pergunta sobre o Mistério da presença de Deus na história e em nossa vida. É também uma oportunidade de, nestes tempos de perda de valores, principalmente do esquecimento de Deus, cada um de nós nos recolocarmo a caminho d’Aquele com quem já nos encontramos, mas que necessitamos de cotinuar buscando-O ainda mais.
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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Santíssima Trindade


Terminado o tempo pascal somos imergidos no tempo cotidiano, chamado de tempo comum, em que a Mãe Igreja nos apresenta a Santíssima Trindade que é Deus, Pai, Filho e Espírito Santo. Permitamos que chegue até nosso coração uma mensagem clara: Deus é amor. E não é outra coisa. Pai, Filho, Espírito Santo – é relação de amor entre eles. E nesse amor vivem na mais perfeita unidade que se possa imaginar. Tanto que são um só Deus.
E, além disso, esse amor se volta para nós. “Em Jesus nos é revelado o amor do Pai e o Espírito Santo nos ajuda a reconhecê-lo com nossa mente e nosso coração”, sempre presente: somos amados por Deus.
O Evangelho de João nos fala: “De tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu único Filho”. Isto é, entregou-se a si mesmo. Entregou-se completamente por nós. Sem medida. Sem condições.
Como é possível que haja alguém que ainda pense que Deus nos persegue para nos castigar, para colocar dificuldades e pedras no nosso caminho, até mesmo para nos condenar? “É preciso repetir muitas vezes essa passagem: De tal modo Deus amou o mundo...” E permitir que chegue dentro de nós esse carinho imenso de Deus e dar-nos conta da incongruência que supõe pensar que Deus possa planejar nossa condenação, ou que possa ter pensado na destruição deste mundo e de muitos de seus filhos. Deus quer que o mundo se salve.
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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Creio, mas não pratico

Quando, num encontro de amigos, a conversa gira em torno de assuntos religiosos, é comum alguém declarar, com naturalidade e segurança: “Creio, mas não pratico!” Trata-se de uma afirmação que parece ser tão bem formulada, tão lógica, que, normalmente, ninguém a contesta. Assim, dias depois, em outro grupo, se a discussão for também sobre questões religiosas, é possível que alguém volte a fazer a mesma afirmação. Mais do que uma afirmação isolada, essa idéia de que se pode acreditar sem colocar em prática aquilo em que se acredita é tão comum que já se tornou uma mentalidade em muitos ambientes.
A justificativa desse comportamento varia de pessoa para pessoa. Há aquela que deixou de lado a prática religiosa pela decepção com um líder da comunidade; outra, sem perceber, abandonou, pouco a pouco, sua vida de fé: passou tanto tempo sem ler a Palavra de Deus, sem rezar e sem assistir à missa dominical que, quando notou, já havia organizado sua vida de tal maneira que não havia mais espaço para expressões religiosas; outras pessoas tinham um conhecimento tão superficial de sua religião que, sem grandes questionamentos, a abandonaram. Há, também, as que procuram o batismo dos filhos, a missa de formatura ou de sétimo dia, tão somente como atos sociais.

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Catequese do Papa: A oração de Elias e o fogo de Deus

Apresentamos, a seguir, a catequese dirigida pelo Papa aos grupos de peregrinos do mundo inteiro, reunidos na Praça de São Pedro para a audiência geral.

Queridos irmãos e irmãs:

Na história religiosa do antigo Israel, os profetas tiveram grande relevância, com seus ensinamentos e sua pregação. Entre eles, surge a figura de Elias, suscitado por Deus para levar o povo à conversão. Seu nome significa “o Senhor é meu Deus” e é de acordo com este nome que se desenvolve toda a sua vida, consagrada inteiramente a provocar no povo o reconhecimento do Senhor como único Deus. De Elias o Eclesiástico diz: “O profeta Elias surgiu como o fogo, e sua palavra queimava como tocha” (Eclo 48,1). Com esta chama, Israel volta a encontrar seu caminho rumo a Deus. Em seu ministério, Elias reza: invoca o Senhor para que devolva a vida ao filho de uma viúva que o havia hospedado (cf. 1Re 17,17-24), grita a Deus seu cansaço e sua angústia, enquanto foge pelo deserto, jurado de morte pela rainha Jezabel (cf. 1Re 19,1-4), mas sobretudo no monte Carmelo, onde se mostra todo o seu poder de intercessor, quando, diante de todo Israel, reza ao Senhor para que se manifeste e converta o coração do povo. É o episódio narrado no capítulo 18 do Primeiro Livro dos Reis, no qual hoje nos deteremos.
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Papa nomeia bispos para Brasília e Coari

Dom Sérgio da Rocha é o novo arcebispo da arquidiocese de Brasília, no Distrito Federal. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 15, pelo papa Bento XVI, que nomeou também o padre Marian Marek Piatek, conhecido como padre Marcos, bispo da prelazia de Coari, no estado do Amazonas, vacante desde julho de 2009.
Dom Sérgio, 51, vem para a capital federal transferido de Teresina (PI), onde chegou como arcebispo coadjutor, em 2007, assumindo a arquidiocese em setembro de 2008. Ele sucede a dom João Braz de Aviz que, em janeiro, foi nomeado prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, em Roma.

Na última assembleia geral da CNBB, no mês passado, em Aparecida (SP), dom Sérgio foi eleito presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, tornando-se membro do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) e do Conselho Permanente da CNBB. No último quadriênio (2007-2011), foi presidente do Regional do Regional Nordeste 4 da CNBB, que abrange todo o estado do Piauí.

Paulista de Dobrada, dom Sérgio nasceu no dia 21 de outubro de 1959. Fez o curso de filosofia no Seminário de São Carlos (SP) e de teologia em Campinas (SP). Ordenado padre no dia 14 de dezembro de 1984, fez mestrado em Teologia Moral na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo, e doutorado na Academia Alfonsiana da Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma.
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terça-feira, 14 de junho de 2011

A síntese do Amor


A referência maior na realização das pessoas é o amor. Não qualquer amor, mas aquele entendido e qualificado pela dimensão comunitária, humano e isento de qualquer egoísmo. Ele é a síntese da relação existente na Santíssima Trindade.
O amor está envolvido num mistério que ultrapassa os limites do humano e do físico. Ele é insustentável se não se envolve com o nível sobrenatural de fé, com a adesão ao mistério que aparece no Pai, no Filho e no Espírito Santo.
O verdadeiro amor é de bondade. Nunca de vingança, de proveito egoísta e de exploração. É compassivo e misericordioso. O mal tem fim, e a misericórdia é duradoura. O amor é a síntese de tudo isto, trazendo como consequência, a felicidade plena.
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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Uma Igreja eletrônica

Cada vez mais pessoas estão conectadas às redes sociais em várias partes do mundo. Destaque para o Brasil que, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Nielsen Company, é o país com maior taxa de internautas utilizando algum tipo de rede social.
Diante de seres humanos cada vez mais conectados pelas novas mídias e tecnologias, resolvi construir uma reflexão pensando nas redes sociais e na evangelização, que se faz tão necessária no mundo em que vivemos.
Jesus Cristo gostava de compartilhar seus ensinamentos utilizando parábolas: “o reino dos céus é ainda semelhante a uma rede que, lançada ao mar, recolhe peixes de toda espécie” (Mt 13, 47-50). Ensinamentos que estimulam nossas imaginações.
Penso no que passava pela cabeça de quem ouvia sábios ensinamentos. Um filme, que ilustrava as parábolas, mexendo com a imaginação de discípulos e curiosos. Os quem ouviam as parábolas narradas por Cristo, pareciam ver no imaginário, vídeos, daquilo que era narrado, semelhante, por exemplo, a quando sonhamos ou assistimos a um vídeo enviado via e-mail por um amigo.
Cristo, há milhares de anos atrás, na sua missão de propagar a boa notícia escolheu na sua imensa e já populosa “rede social”, doze discípulos, a quem chamou de apóstolos (Lc 6,12-19).
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Bento XVI: Priorizar os que se afastaram da Igreja

O desafio de hoje da Igreja, em particular nos países de antigas raízes cristãs, consiste em mostrar a beleza do cristianismo para aqueles que o consideram um obstáculo para alcançar a felicidade, considera Bento XVI.
Por esse motivo, o Papa explicou – na tarde desta segunda-feira, ao participar de um congresso eclesial da diocese de Roma – que buscar a proximidade dos que se afastaram da fé converteu-se em algo “mais urgente que nunca”.
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Católicos celebram hoje Santo Antonio, doutor da Igreja e exemplo de coerência evangélica

A Igreja recorda hoje (13) a memória litúrgica de Santo Antonio de Pádua, um dos santos mais populares entre os brasileiros e portugueses.  Santo Antonio de Pádua, também chamado Santo Antonio de Lisboa, foi canonizado apenas um ano depois de sua morte, em 1232, pelo Papa Gregório IX e declarado doutor da Igreja por Pio XII em 1946, que lhe atribuiu o título de “Doutor evangélico” devido à sua vivência e anúncio coerentes dos ensinamentos evangélicos.
Santo Antonio nasceu em Lisboa, em 1195, e morreu nas vizinhanças da cidade de Pádua, na Itália, em 1231. Seu nome de batismo era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo.
Quando jovem, pertenceu à Ordem dos Cônegos Regulares. Estudou filosofia e teologia em Coimbra, até ser ordenado sacerdote.  Ainda em Portugal, Fernando, que mais tarde assumiu o nome de Antônio, foi recebido entre os Cônegos Regulares de S. Agostinho em Lisboa e Coimbra, mas pouco depois de sua ordenação sacerdotal ingressou na Ordem dos Frades Menores, com a intenção de se dedicar à propagação da fé entre os povos da África. Foi o primeiro professor de teologia na ordem fundada por São Francisco de Assis, tendo ficado famoso pelos seus sermões.
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Um dos sermões de Santo Antônio

O tentador aproximou-se de Jesus e disse-lhe: “Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães” (Mt 4,3). O diabo em circunstâncias semelhantes procede de maneira semelhante. Com a mesma tática com que tentou Adão no paraíso terrestre, tentou também a Cristo no deserto e continua tentando qualquer cristão neste mundo. Tentou o primeiro Adão pela gula, pela vanglória e pela avareza e, tentando-o, venceu-o. Ao segundo Adão, isto é, Cristo, ele tentou de maneira semelhante, mas no foi vencido no seu intento porque quem ele tentava então não era somente um homem, mas era também Deus! Nós, que somos participantes de ambos, do homem segundo a carne e de Deus segundo o espírito, despojemo-nos do homem velho com suas obras que são a gula, a vanglória e a avareza e vistamo-nos do homem novo, renovados pela confissão, para frearmos, com o jejum, o desenfreado ardor da gula, para abatermos, com a humildade da confissão, a altura da vanglória, para pisarmos, com a contrição do coração, o denso lodo da avareza. “Bem aventurados, diz o Senhor, os pobres em espírito”, isto é, os que têm o espírito dolorido e o coração contrito, “porque deles é o reino dos céus” (Mt 5,3).
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domingo, 12 de junho de 2011

Solenidade de Pentecostes


Meus queridos irmãos,

A Solenidade de Pentecostes é a plenificação do Mistério Pascal: a comunhão com o Ressuscitado só é completa pelo dom do Espírito, que continua em nós a obra do Cristo e sua presença gloriosa. A liturgia deste domingo acentua a manifestação histórica do Espírito no milagre de Pentecostes – como anuncia a primeira leitura dos Atos dos Apóstolos – e nos carismas da Igreja – como nos adverte a Segunda Leitura retirada da Primeira Carta de São Paulo Apóstolo aos Coríntios -, sinais da unidade e da paz que o Cristo veio trazer. Isto, porque a pregação dos apóstolos, anunciando o Ressuscitado, supera a divisão de raças e línguas, e porque a diversidade de dons na Santa Igreja serve para a edificação do povo unido, o Corpo do qual Cristo é a cabeça. Ambos estes temas podem alimentar a reflexão de hoje.
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sábado, 11 de junho de 2011

O Espírito do Senhor repousa sobre nós!

No próximo domingo celebraremos a festa de PENTECOSTES. Por isso somos convidados a recordar o grande Dom do Espírito Santo e o encerramento do festivo e glorioso tempo Pascal.

Os judeus já comemoravam a festa de Pentecostes. Era uma festa eminentemente agrícola celebrada cinqüenta dias após a Páscoa. Nos primórdios era em ação de graças pelas colheitas. Posteriormente os judeus começaram a celebrar em Pentecostes a Aliança, como dom da Lei no Sinai e a constituição do Povo Santo de Deus. Para nós cristãos Pentecostes quer significar o Espírito de Deus, que vem habitar em nosso meio, como Nova e Eterna Aliança, na constituição do novo Povo de Deus. Assim, os apóstolos estão reunidos, trancados numa casa quando o fogo do Espírito se reparte em forma de línguas sobre cada um deles. E eles saem do cenáculo e, em praça pública começam a falar do Cristo ressuscitado, com grande entusiasmo e sabedoria. É a primeira e grande manifestação missionária da Igreja. E seus missionários são os doze apóstolos. E o povo espantado se questiona: "Como os escutamos na nossa língua?" Por obra do Espírito Santo, todos falam uma língua que todos compreendem e que une a todos: a linguagem do amor. Por isso São Lucas apresenta a Igreja como Comunidade que nasce de Jesus, que é animada pelo Espírito e que é chamada a testemunhar aos homens o projeto libertador do Pai.
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Amai-vos uns aos outros.

No Evangelho de São João encontramos uma longa passagem em que Jesus se despede de seus apóstolos, fazendo-lhes suas últimas recomendações antes de ser preso, julgado e condenado à morte na cruz. É uma espécie de testamento espiritual deixado aos discípulos, aos quais ele também chama amigos; suas palavras e seus gestos, carregados de profunda emoção e simbolismo, marcaram para sempre a vida dos discípulos e da Igreja, que nascia desse convívio de Jesus com eles. Para os cristãos de todos os tempos, essas palavras e esses gestos de Jesus são sagrados.
Jesus lavou os pés dos apóstolos e ordenou-lhes que fizessem a mesma coisa, pondo-se ao serviço do próximo com toda a humildade e dedicação: "Dei-vos o exemplo para que façais assim como eu vos fiz" (cf João 13,15). Não se trata apenas de um exemplo edificante, mas do sinal de participação no amor e amizade de Jesus. São Pedro relutou a deixar que o Mestre lhe lavasse os pés, mas Jesus lhe explicou: "Se eu não te lavar os pés, não terás parte comigo" (João, 13,6-10). Quem quiser ter parte no amor de Jesus Cristo deve amar o próximo, pondo-se ao seu serviço, como Jesus fez.
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A vinda do Espiríto Santo transforma a vida das pessoas.

Pentecostes: esta palavra está ligada ao número cinquenta. São cinquenta dias transcorridos após o domingo da Ressurreição, domingo da Páscoa, quando Cristo, após morrer na cruz e ser sepultado, apareceu vivo para os seus discípulos. Foi um acontecimento inédito e misterioso para todos eles.

Pentecostes é um fato antigo e novo ao mesmo tempo. Ele é marcado por realidades que envolvem situações de mistério. A vinda do Espírito Santo transforma a vida das pessoas e atinge a maneira de ser das comunidades cristãs. Desperta atitudes de compromisso e testemunho na convivência social.


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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Dom Odilo: povos a serem evangelizados estão dentro de casa


O arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer, participou em Roma, na semana passada, da Plenária do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização. Dom Odilo é membro desse organismo criado por Bento XVI em junho de 2010 para promover a reevangelização de ambientes e países marcados fortemente pela secularização.

O cardeal falou à imprensa na sexta-feira passada, na Cúria Metropolitana da arquidiocese de São Paulo.

Segundo Dom Odilo, é evidente a preocupação de se anunciar o Evangelho de maneira renovada em toda a Igreja, especialmente nos lugares de antiga tradição cristã, onde há uma situação mais significativa de crise da transmissão da fé e da própria fé.
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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Entrar no Castelo Interior

Quantas almas experimentaram também a verdade da palavra do salmista que diz: Quando te recordo no meu leito, passo vigílias meditando em ti; pois foste um socorro para mim, e, à sombra de tuas asas, eu grito de alegria (Sl 63,7-8).
A oração contínua, ou de desejo, não deve fazer-nos negligenciar a necessidade vital que temos de um tempo específico e exclusivo para rezar, possivelmente em lugar solitário, como fazia Jesus. Ele nos disse: Quando orares, entra em teu quarto, e, fechando a porta, ora a teu Pai no segredo (Mt 6,6). Há casos em que é preciso tomar ao pé da letra este conselho de Jesus, porque o próprio quarto – depois de fechada a porta e desligado o telefone – tornou-se para muitos, não só leigos, mas também religiosos, o último refúgio de oração neste mundo, em que podemos orar sem ser perturbados. Sem este tempo exclusivo de oração, é uma ilusão aspirar à oração “incessante”, ou do coração.
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Ama, e Fazes o que Quiseres

Meu estilo de vida cristã segue o preceito agostiniano: "Ama, e fazes o que quiseres. Se calares, calarás com amor; se gritares, gritarás com amor; se corrigires, corrigirás com amor; se perdoares, perdoarás com amor. Se tiveres o amor enraizado em ti, nenhuma coisa senão o amor serão os teus frutos.

Esta declaração de amor a tudo e a todos não se traduz em normas concretas válidas para todos os homens. Mas antes de tudo esse amor liberta da burocratização do evangelho, da autocontemplação, monopólio de Deus e das autoproclamações.
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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Ser testemunhas do Evangelho na era digital, pede Bento XVI especialmente aos jovens

Em sua mensagem para a 45ª Jornada Mundial para as Comunicações Sociais a ser celebrada no dia 5 de junho deste ano, o Papa Bento XVI alentou os católicos, e de maneira especial os jovens, a serem testemunhas do Evangelho na era digital e estar mais presentes nas redes sociais.

Em sua mensagem intitulada "Verdade, anúncio e autenticidade de vida, na era digital", divulgada este 24 de janeiro, festa de São Francisco de Sales, o Santo Padre explica que a Internet gerou novas formas de comunicação e as possibilidades que brinda devem “ser postas ao serviço do bem integral da pessoa e da humanidade inteira. Usadas sabiamente, podem contribuir para satisfazer o desejo de sentido, verdade e unidade que permanece a aspiração mais profunda do ser humano".

"No mundo digital, transmitir informações significa com frequência sempre maior inseri-las numa rede social, onde o conhecimento é partilhado no âmbito de intercâmbios pessoais. A distinção clara entre o produtor e o consumidor da informação aparece relativizada, pretendendo a comunicação ser não só uma troca de dados, mas também e cada vez mais uma partilha", afirmou o Papa.

Esta dinâmica, prossegue, "contribuiu para uma renovada avaliação da comunicação, considerada primariamente como diálogo, intercâmbio, solidariedade e criação de relações positivas. Por outro lado, isto colide com alguns limites típicos da comunicação digital: a parcialidade da interacção, a tendência a comunicar só algumas partes do próprio mundo interior, o risco de cair numa espécie de construção da auto-imagem que pode favorecer o narcisismo".
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Um cristão é assassinado cada cinco minutos

A cada cinco minutos, um cristão morre assassinado em razão de sua fé: este é o arrepiante dado difundido pelo sociólogo Massimo Introvigne em sua intervenção na Conferência Internacional sobre Diálogo Inter-Religioso entre Cristãos, Judeus e Muçulmanos, realizada em Gödöllö (Budapeste), promovida pela presidência húngara da União Europeia.

Introvigne, representante da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) para a luta contra a intolerância e a discriminação contra os cristãos, indicou que 105 mil deles são assassinados cada ano por sua fé, contando somente os verdadeiros martírios, os que são levados à morte pelo fato de serem cristãos, sem considerar as vítimas de guerras civis ou entre nações.

"Se não se gritam ao mundo estes números, se não se põe fim a este massacre, se não se reconhece que a perseguição dos cristãos é a primeira emergência mundial em matéria de violência e discriminação religiosa, o diálogo entre as religiões produzirá somente encontros muito bonitos, mas nenhum resultado concreto", declarou o especialista.
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Não vos conformeis com este mundo!

“Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, a saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito.” (Rm 12,2)

Estamos na segunda parte da Carta de São Paulo aos Romanos, em que o Apóstolo descreve a conduta cristã como expressão da vida nova, do verdadeiro amor, da verdadeira alegria e liberdade que Cristo nos doou. É a vida cristã, apresentada como novo modo de enfrentar – com a luz e a força do Espírito Santo – as várias tarefas e problemas com que podemos deparar.

Nesse versículo, estreitamente ligado ao anterior, o Apóstolo mostra o intuito e a atitude fundamentais que deveriam caracterizar todo comportamento nosso: fazer da vida um hino de louvor a Deus, um ato de amor que se prolonga no tempo, buscando constantemente a sua vontade, o que mais lhe agrada.

“Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, a saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito.”

É evidente que, para cumprir a vontade de Deus, em primeiro lugar é preciso conhecê-la. Mas, como o Apóstolo dá a entender, isso não é fácil. Não é possível conhecermos bem a vontade de Deus sem uma luz especial que nos ajude a discernir, nas diversas circunstâncias, o que Deus quer de nós, evitando as ilusões e os erros nos quais facilmente poderíamos cair.
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sábado, 4 de junho de 2011

Solenidade da Ascensão do Senhor

“Homens da Galiléia, por que estais admirados, olhando para o céu? Este Jesus há de voltar do mesmo modo que o viste subir, aleluia!” (Cf. At 1,11).

Meus queridos irmãos,

            Quarenta dias depois da Páscoa, a Santa Mãe Igreja celebra a Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Celebramos hoje toda a realidade da glorificação de Jesus, aquilo que a cristologia das origens chamou de “estar sentado à direita do Pai”. Assim, a última aparição de Jesus aos apóstolos aponta para uma realidade que ultrapassa o quadro da narração. Jesus, depois de sua ressurreição, não veio para retomar sua atividade de antes, nem para implantar um reino político de Deus no mundo, como muitos achavam que ele deveria ter feito. Definitivamente não. Jesus realiza-se agora numa outra dimensão, a dimensão de sua glória, de seu senhorio transcendente. A atividade aqui na terra, ele a deixa para nós – que somos as suas testemunhas... até os confins da terra, e nós é que devemos reinventá-la a cada momento. Na ressurreição, Jesus volta a nós, não mais “carnal”, mas em condição gloriosa, para nos animar com seu Espírito.
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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Areópago digital

Apresentamos artigo do arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, intitulado “Areópago digital”, divulgado nesta sexta-feira à imprensa.

Paulo de Tarso, apóstolo, admirável por sua erudição, religiosidade e caráter cosmopolita, por isso merecedor da consideração que, depois de Jesus Cristo, seu Senhor, é único, esteve no famoso areópago de Atenas, no percurso de sua ação missionária. O evangelista Lucas, no livro dos Atos dos Apóstolos, capítulo dezessete, narra que o areópago era o lugar onde os atenienses e estrangeiros residentes na cidade passavam o tempo a contar ou a ouvir novidades. Lá os frequentadores queriam saber o que significavam as coisas. Convidado por filósofos epicureus e estóicos, carregando uma inquietação, e até revolta, por ver a cidade entregue à idolatria, Paulo foi ao local e, de pé, discursou movido pelo sonho e compromisso com a verdade, consciente que seu encontro é garantia da direção certa para a vida. É, também, possibilidade de correções de rumos e entendimentos que podem aprimorar a cidadania na sua integridade.  
O Papa Bento XVI, na sua mensagem para o 45º Dia mundial das Comunicações Sociais, em 5 de junho - domingo da ascensão do Senhor - trata sobre o areópago digital que emoldura a vida contemporânea. Essa festa litúrgica, importante no calendário da Igreja Católica, celebra o acontecimento da elevação de Jesus Ressuscitado aos céus, enquanto abençoava os discípulos e por eles era adorado, deixando-lhes a tarefa missionária de continuar sua obra. Voltando a Jerusalém, depois de revestidos do Espírito Santo, espalharam-se pelo mundo inteiro e entre desafios e exigências, próprios da época – como os temos, também, nos dias atuais -, cumpriram a tarefa do anúncio da Verdade e o compromisso com a autenticidade de vida, como é preciso na internet que configura e mantém, hoje, o areópago digital. O Papa refere-se à revolução industrial, produtora de mudanças profundas na sociedade com novidades inseridas no ciclo de produção e na vida dos trabalhadores, assim como à grande transformação operada no campo das comunicações, que guia o fluxo de amplas mudanças culturais e sociais. De fato, é impressionante o volume de informações e possibilidades de intercâmbio, partilhas e interação que a internet oferece.
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É preciso testemunhar Cristo também nas redes sociais

Existe um estilo cristão presente também no mundo digital, um estilo baseado numa comunicação honesta e aberta, responsável e respeitosa com o outro. Foi o que salientou o Papa Bento XVI em sua mensagem para o 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que será celebrado neste domingo, 5.
Comunicar o Evangelho por meio das novas mídias, segundo o Papa, significa não só inserir conteúdos declaradamente religiosos, mas também testemunhar com coerência, no próprio perfil digital e no modo de comunicar escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele.
“Também no mundo digital, não pode haver anúncio de uma mensagem sem um testemunho coerente por parte de quem anuncia. Nos novos contextos e com as novas formas de expressão, o cristão é chamado de novo a dar resposta a todo aquele que lhe perguntar a razão da esperança que está nele”, ressaltou Bento XVI.

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Mensagem do Papa para o 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais


Verdade, anúncio e autenticidade de vida, na era digital

Queridos irmãos e irmãs!

Por ocasião do XLV Dia Mundial das Comunicações Sociais, desejo partilhar algumas reflexões, motivadas por um fenômeno característico do nosso tempo: a difusão da comunicação através da internet. Vai-se tornando cada vez mais comum a convicção de que, tal como a revolução industrial produziu uma mudança profunda na sociedade através das novidades inseridas no ciclo de produção e na vida dos trabalhadores, também hoje a profunda transformação operada no campo das comunicações guia o fluxo de grandes mudanças culturais e sociais. As novas tecnologias estão a mudar não só o modo de comunicar, mas a própria comunicação em si mesma, podendo-se afirmar que estamos perante uma ampla transformação cultural. Com este modo de difundir informações e conhecimentos, está a nascer uma nova maneira de aprender e pensar, com oportunidades inéditas de estabelecer relações e de construir comunhão.
Aparecem em perspectiva metas até há pouco tempo impensáveis, que nos deixam maravilhados com as possibilidades oferecidas pelos novos meios e, ao mesmo tempo, impõem de modo cada vez mais premente uma reflexão séria acerca do sentido da comunicação na era digital. Isto é particularmente evidente quando nos confrontamos com as extraordinárias potencialidades da internet e a complexidade das suas aplicações. Como qualquer outro fruto do engenho humano, as novas tecnologias da comunicação pedem para ser postas ao serviço do bem integral da pessoa e da humanidade inteira. Usadas sabiamente, podem contribuir para satisfazer o desejo de sentido, verdade e unidade que permanece a aspiração mais profunda do ser humano.
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quinta-feira, 2 de junho de 2011

45º Dia Mundial das Comunicações


Estamos na era da tecnologia digital. Dia 05 de junho de 2011 celebramos o 45º Dia Mundial da Comunicação, com o tema “Verdade, anúncio e autenticidade de vida, na era digital”. É um convite insistente de reflexão sobre aquilo que mais toca nos relacionamentos pessoais e sociais do momento.
O papa Bento XVI, preocupado com as influências que os meios digitais estão trazendo, vem à tona para alertar a sociedade sobre a importância e a riqueza desse desenvolvimento. Ele fala também dos perigos que podem acontecer caso sejam usados de forma irresponsável e sem critérios maduros e críticos.
Fazendo um paralelo, a Revolução Industrial conseguiu produzir profundas mudanças na vida da sociedade, provocando o surgimento de uma nova cultura. Agora temos as novas tecnologias, dentro da era digital, como a internet, provocando outro tipo de cultura, criando novas maneiras de relacionamento entre as pessoas.
Os meios de comunicação social criam relações, às vezes superficiais, ou também fecundas. Sentimos, nos novos tempos, o nascer de uma nova forma de aprender e de pensar para a construção da comunhão. E ficamos maravilhados com as novas possibilidades trazidas pelo mundo digital.
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AIDS: 60 milhões de infectados no mundo. A Igreja pensa em CADA uma delas!

Mais solidariedade dos países ricos com os mais pobres e sem acesso aos medicamentos; responsabilidade de cada um nas relações sexuais e mais aproximação dos doentes que vivem a vergonha do estigma.
Este foi o pedido de pesquisadores, médicos e representantes eclesiais que se reuniram em Roma, em 27 e 28 de maio, para debater sobre o HIV, sua difusão no mundo e as vias de combate adotadas nos cinco continentes.

São 60 milhões de contagiados pelo vírus nos últimos trinta anos, mais de 30 milhões de mortos pela doença no mesmo período, e 2,6 milhões de infectados em 2009, com 1,8 milhões de falecidos.


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quarta-feira, 1 de junho de 2011

“Eis que fui constituído para anunciar as insondáveis riquezas de Cristo” Efésios 3,8

Diletíssimos Irmãos e Irmãs.
              Neste tempo da vitória do Senhor, às portas do derramamento de seu Espírito Santo, no Pentecostes, tal qual em Jerusalém naqueles dias após a Ressureição, nos achamos reunidos, assembléia santa e povo redimido, para oferecer louvor agradável ao Senhor Deus, nosso criador, por meio de seu Filho nosso Senhor Jesus Cristo, na presença em nós do mesmo Espírito, que torna agradável a oblação de nossa própria vida. Um olhar sincero para o coração poderia talvez advertir a cada um de nós que assim como outrora os discípulos, mantemos “as portas fechadas por medo” (Jo 20,19).
            Queridos irmãos, no louvor que ora elevamos a Deus, é salutar que o saibamos, não estamos sós. Acompanha-nos uma legião vitoriosa, que já triunfa no céu junto de Deus e que conosco é Igreja, no serviço de adoração e amor à Trindade. Se a experiência da ausência humana de Jesus nos provoca temor, como aos discípulos, olhamos para o patriarca Moisés, que pela fé conduzia o povo rumo à terra prometida “como se visse o invisível” (Hb 11,27). Sim, ver é mais que enxergar! A realidade supera o que nossa vista nos pode comunicar, mas a fé, ela sim, nos faz ver o que transcende a nós mesmos, e que é “nosso dever e salvação”, como rezamos no prefácio da missa.
 

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